Monday, November 22, 2004

p/ relaxar !?

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> No jantar de premiação anual de ciências forenses, em
>1994, o Presidente Dr. Don Harper Mills impressionou o público com as
>complicações legais de uma morte bizarra.
> Aqui está a história: Em 23 de março de 1994, o médico
>legista examinou o corpo de Ronald Opus e concluiu que a causa da morte
>fora um tiro de espingarada na cabeça. O sr. Opus pulara do alto de um
>prédio de 10 andares, pretendendo se suicidar. Ele deixou uma nota
>de suicídio confirmando sua intenção. Mas quando estava caindo,
>passando pelo nono andar, Opus foi atingido por um tiro de espingarada na
>cabeça, que o matou instantaneamente.
> O que Opus não sabia era que uma rede de segurança
>havia sido instalada um pouco abaixo, na altura do oitavo andar, a fim de
>proteger alguns trabalhadores, portanto Ronald Opus não teria sido
>capaz de consumar seu suicídio como pretendia. "Normalmente," continuou o Dr.
>Mills, "quando uma pessoa inicia um ato de suicídio e consegue se matar,
>sua morte é considerada suicídio, mesmo que o mecanismo final da
>morte não tenha sido o desejado." Mas o fato de Opus ter sido morto em plena
>queda, no meio de um suicídio que não teria dado certo por causa da rede de
>segurança, tranformou o caso em homicídio.
> O quarto do nono andar, de onde partiu o tiro
>assassino, era ocupado por um casal de velhos. Eles estavam discutindo em altos
>gritos, e o marido ameaçava a esposa com uma espingarda. O homem estava
>tão furioso que, ao apertar o gatilho, o tiro errou completamente sua
>esposa, atravessando a janela e atingindo o corpo que caía.
> Quando alguém tenta matar a vítima A mas acidentalmente
>mata a vítima B, esse alguém é culpado pelo homicídio de B. Quando
>acusado de assassinato, tanto o marido quanto a esposa foram enfáticos, ao
>afirmar que a espingarda deveria estar descarregada. O velho disse que ele tinha
>o hábito de costumeiramente ameaçar sua esposa com a espingarada descarregada durante
>suas discussões. Ele jamais tivera a intenção de matála. Portanto, o
>assassinato do sr. Opus parecia ter sido um acidente;quer dizer, ambos
>achavam que a arma estava descarregada, portanto aculpa seria de quem
>carregara a arma.
> A investigação descobriu uma testemunha que vira o
>filho do casal carregar a espingarda um mês antes. Foi descoberto que a senhora
>havia cortado a mesada do filho e ele, sabendo das brigas constantes de
>seus pais, carregara a espingarda na esperança que seu pai matasse
>sua mãe. O casopassa a ser portanto do assassinato do sr. Opus pelo
>filho do casal.
Agora vem a reviravolta surpreendente. As investigações
>descobriram que o filho do casal era, na verdade, Ronald Opus. Ele
>encontrava-se frustradopor não ter até então conseguido matar sua mãe. Por
>isso, em 23 de março, ele se atirou do décimo andar do prédio onde morava,
>vindo a ser morto por um tiro de espingarada quando passava pela janela do
>nono andar. Ronald Opus havia efetivamente assassinado a si mesmo, por
>isso a polícia encerrou o caso como suicídio.
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